A |
s últimas pesquisas
colocam Marília Arraes (SD) sempre na dianteira dos demais candidatos ao
Governo de Pernambuco. Na pesquisa Ipec ela tem 38% dos votos válidos e na
pesquisa Ipespe ela aparece com 35% desses votos. O segundo colocado é uma
incógnita e uma disputa ainda embolada para ver quem pode fazer companhia no
segundo turno a Marília Arraes. A probabilidade é que o candidato do governo
Danilo Cabral (PSB) ganhe musculatura no final da campanha eleitoral no
primeiro turno e consiga ultrapassar os outros concorrentes para então seguir
sonhando em ser governador do Estado e manter o Projeto de Permanência de Poder
da Frente Popular de Pernambuco que é liderado pela mão de ferro de Renata
Campos. Outra possibilidade é que Raquel Lyra (PSDB) que sempre oscila nas
pesquisas pode também lograr êxito e tornar inédito uma disputa entre duas
mulheres no segundo turno. Isso também pode acontecer com o candidato do União
Brasil, Miguel Coelho, com o candidato do PL, Anderso Ferreira, porque nada
está definido como apontam as consultas populares recentes.
O que queremos aqui
instigar na nossa dissertação é no caso de se confirmar a ida de Danilo Cabral
(PSB) para o segundo turno, se Miguel Coelho (UB) e Raquel Lyra (PSDB)
decidirão por apoiar Marília Arraes (SD) no segundo turno, já que essa
possibilidade com Anderson Ferreira (PL) se torna mais difícil, pelo motivo de
ele seguir na linha de neutralidade, já que decidiu ser o candidato original do
Presidente Jair Bolsonaro.
E embolando ainda mais
a configuração dessa disputa em segundo turno se caso Raquel Lyra consiga
atingir números válidos e o segundo turno deixa de ser sonho e passa a ser
realidade, ficaria mais fácil dos outros acordarem uma aliança? Miguel Coelho
(UB) a apoiaria ou vice-versa. Ficaria mais fácil de Anderson Ferreira decidir,
já que nem Lyra e nem Coelho tomaram partido para apoiar Lula candidato a
presidente?
E Danilo Cabral (PSB) ou a Frente Popular? Qual seria a posição no caso de Marília, Raquel, Miguel ou Anderson? Posso ser sincero? No caso de Cabral e da Frente Popular, a decisão seria tomada pelo ex-presidente Lula, que juntaria todos (Danilo Cabral e a Frente Popular ) para apoiar aquela que ele afirmou ter apenas um relação de carinho:
"Eu tenho candidato a governador no estado de Pernambuco, que é o companheiro Danilo Cabral. Eu não confundo a minha relação pessoal com a minha relação política", afirmou o petista.
Mas indo mais longe nessa confusão de nomes e se caso, o
candidato que vença as “prévias” digo, o primeiro turno em segundo lugar for
Anderson Ferreira (PL) quem Raquel Lyra e Miguel Apoiaria?
Nesse caso, o grande imbróglio de Ferreira seria a rejeição
do presidente Bolsonaro em Pernambuco, já que Raquel Lyra decidiu por seguir
com Simone Tebet (MDB) como sua candidata e Miguel Coelho certamente marchariam
no rumo contrário. O grande entrave dessas forças no segundo turno seria o
apoio da Frente Popular, liderada pelo PSB de Renato Campos e João Campos, pelo
PT de Humberto Costa, que fariam parte daqueles que teceram críticas fervorosas
ao governo de Paulo Câmara (PSB) e diretamente aos socialistas que governam
Pernambuco a seu bel-prazer.
É um jogo de xadrez político e dos velhos esquemas de que
política é arte de somar e esquecer o retrovisor. É isso que certamente
acontecerá no segundo turno que com certeza terá a candidata do Solidariedade,
Marília Arraes disputando com um nome que ainda é indefinido, como apontam as
pesquisas.
Pagamos então pra ver.
0 Comentários
Blog do Paixão 2022