
Montagem: Everaldo Paixão
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história política de Araripina, cidade que fica no extremo noroeste do Estado de Pernambuco e distante da capital, em linha reta, 623 km, ligada pelas BRs. 316 e 232, pertence à zona fisiográfica do Sertão do Araripe, se destaca pela grandeza dos fatos e pela riqueza de seus protagonistas que transformaram essa terra na eterna Princesa do Sertão do Araripe. Com a sede do Município situado no sopé da Chapada do Araripe, fica numa altitude de 622 metros e com uma área de 1.672 km², não é diferente de outras circunscrições. Próximo de completar 91 anos de emancipação política (no dia 11 de setembro de 2019), a vila São Gonçalo, atual Araripina que se transformou no grande polo gesseiro do Araripe, já teve 16 prefeitos eleitos democraticamente, 10 prefeitos nomeados, um prefeito interino e um Interventor Estadual (veja abaixo a relação de todos em ordem cronológica) Daí, talvez seja a grande diferença de outros municípios e talvez a similar coincidência com outros que passaram e passam pelos mesmo seculares problemas de muitas cidades brasileiras.
AS ELEIÇÕES DE 30 DE SETEMBRO DE 1928
A Lei nº 1.931/28 determinava que a
administração dos municípios novos só se iniciaria em 1º de janeiro de
1929, a partir de quando se considerariam definitivamente separados dos
municípios de que foram desmembrados. Entretanto, as eleições para os cargos de
prefeito, subprefeitos e conselheiros municipais foram marcadas para o dia 30
de setembro daquele ano e os eleitos deveriam tomar posse no dia 15 de
novembro, a fim de poder o Conselho Municipal se reunir, discutir e aprovar o
orçamento da receita e da despesa para o exercício de 1929. Estabelecia ainda
que, enquanto os novos municípios não organizassem os seus alistamentos
eleitorais, continuaria a organização vigente, com as mesmas mesas eleitorais.
Mas, nas eleições municipais designadas, somente votariam os eleitores
residentes em cada novo município.
A Secretaria de Justiça e Negócios
Interiores, a que estava afeto o serviço eleitoral, baixou as instruções para a
realização das eleições. Com os dados da Lei nº 1.931/28, da lei eleitoral
vigente e da Portaria, no dia designado realizaram-se as eleições em todo o
Estado.
Nessa época, havia em São Gonçalo
unidade partidária. O sucessor político de Honorato Marinho, em Ouricuri, Rodrigo Castor,
fizera uma aliança com o Cel. Anísio Coelho, das hostes do Partido
Libertador. Chico Cícero, vereador em Ouricuri, passou a integrar o PL e com ele
todos os políticos de São Gonçalo.
Houve dificuldade para encontrar os
candidatos á Prefeitura e Conselho Municipal. O tempo era pouco e, para não se
perder a autonomia conquistada com tanto sacrifício, houve o consenso em torno
das candidaturas de Joaquim Modesto para prefeito, de Antônio Máximo Rodrigues, para
subprefeito e, para o CM, Vitorino Martins de Alencar, representando a
família Alencar do Sahuén, Cassimiro Gomes da Silva e Antônio Bom de
Oliveira, pelo distrito de Morais, Francisco Correia Jaques, representando a família Coelho do
Minador e João Teixeira Leite, por São Gonçalo. Todos foram eleitos
no dia 30 de setembro de 1928. A posse ocorreu, como o previsto na lei, no dia
15 de novembro de 1928, sob a presidência do Dr. Ignácio Guimarães Juiz de
Direito de Ouricuri.
José Raimundo Pimentel do Espírito
Santos (Raimundo Pimentel)
Décimo Nono Prefeito Eleito (2017/
2020)
Partido Social Liberal (PSL)
Agora José Raimundo Pimentel do
Espírito Santos (Raimundo Pimentel) que foi eleito e assume o
primeiro mandato de 2017 a 2020, sendo o Décimo Nono prefeito reeleito para o
quadriênio 2021 a 2024, se torna o segundo para assumir mandatos consecutivos e
se torna também o mais votado da História Política do Município.
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