O prefeito de Araripina, Alexandre Arraes, afimou através de nota divulgada pela assessoria de comunicação, que considera a denúncia vazia e se colocou à disposição dos órgãos que realizam a investigação.
A polícia Federal (PF) divulgou o balanço da operação ‘Paradise’, que
desarticulou na última quinta-feira (7) uma associação criminosa na
administração municipal de Araripina (PE), no Sertão do Araripe. A operação,
iniciada em 2013, foi deflagrada com 23 mandados de busca e apreensão e 12
mandados de prisão temporária na prefeitura da cidade, comandada por Alexandre
Arraes (PSB).
As investigações revelaram crimes como fraudes em licitações e desvios
de recursos públicos, que deveriam ter sido utilizados na construção de
escolas, creches e quadras poliesportivas no município com verbas oriundas do
Ministério da Educação. Entre os suspeitos no esquema estão Paulo e Ricardo
Arraes, irmãos do prefeito.
Confira a nota na íntegra:
A Polícia Federal, por meio da Delegacia de Salgueiro, e a Controladoria
Geral da União, regional de Pernambuco, deflagraram na manhã desta quinta-feira
07\05, a operação Paradise. O objetivo da ação é debelar uma associação
criminosa, uma verdadeira quadrilha que se instalou na Prefeitura de Araripina
desde a posse do prefeito Alexandre Arraes. As investigações revelaram desvios
de recursos públicos, que deveriam ter sido utilizados na construção de
escolas, creches e quadras poliesportivas no município de Araripina/PE com
verbas oriundas do Ministério da Educação.
O nome da operação é uma alusão a um loteamento fechado, denominado
Paraíso, que um dos investigados está construindo na cidade de Araripina.
As investigações se iniciaram em 2013 e revelaram que há um ajuste, um
acordo entre os licitantes para fraudar as licitações, uma vez que pela análise
dos quadros societários das empresas licitantes e vencedoras, há empregados
domésticos e parentes dos principais envolvidos nos quadros societários.
Igualmente, foi verificada a concessão de descontos padrões nas ofertas
realizadas, típico de quem não está realmente disputando, “brigando” para
vencer a licitação.
Após a licitação, com a assinatura do contrato, não é a empresa
vencedora que executa a obra, mas sim as empresas de Paulo Arraes e de Ricardo
Arraes (irmãos do prefeito de Araripina) que executam as obras. Não há
pagamento dos encargos sociais (não há recolhimento do INSS e do FGTS); as
obras se protraem no tempo, no intuito de se conseguir mais e mais aditivos
contratuais, sempre com a intenção de lucrar mais. Serviços não são executados,
porém são pagos; algumas vezes pagos em duplicidade. Os engenheiros da
prefeitura inserem dados falsos (fotografias e atestes de medições nos sistemas
do FNDE) – tudo para liberar os recursos federais.
Foram cumpridos mandados nas cidades de Araripina\PE, Juazeiro do
Norte\CE, Assaré\CE e Jaicós\PI. Ao todo, mais de duzentos policiais federais e
fiscais da CGU participaram da operação. Os presos foram conduzidos para a
delegacia de Polícia Federal em Salgueiro, a fim de serem interrogados em sede
de inquérito policial.
(fonte: Diário de PE)
Vereador Edvaldo (Foto: Rafael Diniz)
O prefeito e a Primeira Dama e Assessora Especial do Governo do Estado comemorando os 87 anos de Araripina.
O araripinense também comemorou no dia 07 de maio de 2016, um ano que foi deflagrada a Operação Paradise pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União.
Até hoje ninguém sabe o resultado do Inquérito Policial da Operação.
Imaginem se o Projeto que tenta barrar as
investigações da Lava-jato passar no congresso proibindo a veiculação das
roubalheiras no Brasil.
É preciso lotar as ruas do país contra os
ataques à democracia.
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