About Me

OPINIÃO: DEPOIS, TUDO É DIFERENTE


Hoje domingo, dia 20 de outubro de 2013, o ilustre Prefeito de Araripina passou na Rua da Canastra num carrão preto, revestido de vidros fumês, mas mesmo assim pude vê-lo dentro do veículo. Alexandre Arraes falava ao telefone com o olhar fixo e compenetrado. No momento da sua passagem (coisa rara) pela rua, eu fazia uma limpeza e retirava da frente da minha casa (do calçamento) areia e lixo vindos das outras unidades residenciais, trazidos pelo vento, tarefa que devia ser realizada pela prefeitura, mas que o próprio morador tem que fazê-lo, para não conviver com a sujeira que tem sido uma constante nas ruas da cidade.

O senhor prefeito nem percebeu e nem se deu ao luxo de flexionar o pescoço para cumprimentar as pessoas que no momento encontravam-se nas calçadas de suas casas. Aí, eu pergunto: É essa gente que ainda deseja mais função pública? Esse tipo de gente impopular, que se não fosse pelo poder que atualmente exerce, não tinha prestígio algum e que um grupelho de “cabeça pensante” quer nos empurrar goela abaixo, para um cargo federal?

Lembrei-me de Lula Sampaio. Das vezes que tentei me aproximar dele quando prefeito, para cobrar mais ação, sempre estava ao celular (homem muito ocupado, não é?). Pude de forma perceptível entender que às vezes do outro lado da linha, não tinha ninguém e ele muito astucioso, tentava me enganar para não me dar ouvidos, pensando que somos eternos idiotas. Antes de eleito, ele tanto me ouvia, como sempre me visitava para degustar aquela tapioca quente com ovos estrelados. Vejamos hoje onde estamos.

E como ele (Lula), também pude despertar minha lembrança para um velho e conhecido deputado que poucas vezes eu o vi e tive contato, e tantas vezes votei.

Breve reflexão para entendermos que como eleitor, cidadão e formador de opinião e que existe um em cada ponto desta cidade, quiçá no município e na nossa região, podíamos muito bem ser ouvidos para que as nossas indignações transferidas para os nossos textos digitais, não fossem tratados apenas como factoides.

Que tal sair dos palanques, dos carrões (land hover, trail blazer...) e viver a realidade que nós cidadãos comuns vivenciamos?

No ano que vem todos com as caras deslavadas não estarão dentro de carrões, mas cercado de militantes e bajuladores entrando de casa em casa, fazendo o porta a porta, para mais uma vez conquistar o nosso voto. Pena que não estamos ainda preparados para dar um basta nesses profissionais descarados que a cada período eleitoral, tem uma artimanha preparada para ludibriar o povo. Ganha com isso uns poucos “gatos pingados”, favorecidos pelo clientelismo político que tanto tem feito mal a nossa gente. 

Que podemos fazer, se a leitura da política(gem) atual praticada especialmente para satisfazer esses “ratos de esgoto”, não é discernida pela nossa população. 

Só nos resta lamentar. 

Postar um comentário

0 Comentários